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Uso de substratos artificiais para avaliação do impacto do assoreamento sobre macroinvertebrados bentônicos em um córrego de cabeceira no Pantanal do Mato Grosso, Brasil

MPS-Authors
/persons/resource/persons56986

Wantzen,  K. M.
Working Group Tropical Ecology, Max Planck Institute for Limnology, Max Planck Institute for Evolutionary Biology, Max Planck Society;

/persons/resource/persons56863

Pinto-Silva,  V.
Working Group Tropical Ecology, Max Planck Institute for Limnology, Max Planck Institute for Evolutionary Biology, Max Planck Society;

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Citation

Wantzen, K. M., & Pinto-Silva, V. (2006). Uso de substratos artificiais para avaliação do impacto do assoreamento sobre macroinvertebrados bentônicos em um córrego de cabeceira no Pantanal do Mato Grosso, Brasil. Revista Brasileira de Recursos Hídricos, 11(1), 99-107.


Cite as: https://hdl.handle.net/11858/00-001M-0000-000F-D8D4-2
Abstract
O assoreamento é um problema sério para a integridade ecológica dos cursos de água em áreas desflorestadas que sofrem erosão. Mesmo a água sendo de boa qualidade química, a poluição física decorrente de partículas em suspensão pode reduzir em muito as condições de sobrevivência dos organismos. Para analisar estes impactos, sugerimos um método simples e prático, que usa substratos artificiais compostos por tijolos e tiras de rede de nylon. Expostos no córrego Formoso, a sua colonização ocorreu em uma semana, porém, escolhemos um período de exposição de quatro semanas para assegurar uma colonização mais estável e para manter o número de amostras manejável. A estrutura dos substratos favoreceu a colonização de uma ampla diversidade de invertebrados bentônicos, que podem ser quantificados de maneira rápida. Assim foi possível reutilizar os amostradores imediatamente, o que é uma grande vantagem sobre outros tipos de substratos artificiais que têm que ser analisados no laboratório. A comparação entre o sitio de referência (sem impacto) e sítios com graus de assoreamento diferentes mostrou que somente locais com baixo impacto apresentam uma correlação significativa entre a intensidade do impacto e a abundância dos invertebrados. Nos locais fortemente impactados, o efeito foi tão intenso que a curva da resposta do impacto não foi mais gradual, em vez disso a colonização caiu para um nível tão baixo que não se recuperou. Estes resultados chamam a atenção para a necessidade de uma estratégia de recuperação das micro bacias em toda a área do Pantanal.